
Privacidade
Afeganistão | |
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Área do terreno | 652230km² |
Área do terreno + Zona marítima | |
População | 32738376 |
Densidade da população | 50.2 / km² |
O Afeganistão (em persa e pastó: افغانستان, Afġānistān), oficialmente Emirado Islâmico do Afeganistão (em pastó: د افغانستان اسلامي امارت, Da Afġānistān Islāmī Imārāt e em persa: امارت اسلامی افغانستان, Imârat-i Islâmī-yi Afġânistân), é um país sem litoral, montanhoso, localizado no centro da Ásia, estando na encruzilhada entre o Sul da Ásia, a Ásia Central e a Ásia Ocidental. Faz fronteira com o Paquistão ao sul e ao leste, com o Irã ao oeste, com o Turcomenistão, Uzbequistão e Tajiquistão ao norte e com China no nordeste. Ocupando 652 230 km², sendo o 41.º maior do mundo em área, o Afeganistão é predominantemente montanhoso, com planícies no norte e sudoeste. Cabul é a capital e a maior cidade, com uma população estimada em 4,6 milhões, sendo o 37.º país mais populoso do mundo, composta principalmente de etnias pastós, tajiques, hazaras e usbeques. O território do Afeganistão foi um ponto essencial para a rota da seda e para a migração humana. Arqueólogos encontraram evidências de presença humana remontantes ao Paleolítico Médio (c. 50 000 a.C.). A civilização urbana pode ter começado entre 3 000 e 2 000 a.C. O país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio à Ásia Central e ao subcontinente indiano, tendo sido a casa de vários povos através dos tempos. A terra tem testemunhado muitas campanhas militares, desde a Antiguidade: as mais notáveis feitas por Alexandre o Grande, Chandragupta Máuria, Gêngis Cã, pela União Soviética e, mais recentemente, pelos Estados Unidos e OTAN. Também foi local de origem de várias dinastias locais como os Greco-bactrianos, Cuchanas, Safáridas, Gasnévidas, Gúridas, Timúridas, Mogóis e muitos outros que criaram seus próprios impérios.[carece de fontes?]A história política moderna do Afeganistão começa em 1709, com a ascensão dos pastós (ou Pastós), quando a dinastia Hotaki foi criada em Candaar, seguida por Ahmad Shah Durrani, subindo ao poder em 1747. A capital do Afeganistão foi transferida em 1776 de Candaar para Cabul e parte do Império Afegão foi cedida aos impérios vizinhos em 1893. No final do século XIX, o Afeganistão tornou-se um Estado tampão, no grande jogo entre os impérios britânico e russo. Essa circunstância histórica, combinada com o terreno montanhoso do país, impediu o domínio de potências imperialistas sobre o país, mas também resultou em baixo desenvolvimento econômico. Depois da Terceira Guerra Anglo-Afegã e a assinatura do Tratado de Rawalpindi em 1919, o país recuperou o controle de sua política externa com os britânicos. Após a revolução marxista de 1978 e a invasão soviética em 1979, teve início uma guerra entre as forças governamentais apoiadas por tropas soviéticas e os rebeldes mujahidin, apoiados pelos Estados Unidos, Paquistão, Arábia Saudita e outros países muçulmanos. Nesse conflito, mais de um milhão de afegãos perderam a vida, muitos deles vítimas de minas terrestres. Após a vitória dos rebeldes, em 1992, teve início uma guerra civil, entre diversos grupos rebeldes, que foi vencida pelos talibãs. Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, teve início um novo conflito, decorrente da intervenção de forças norte-americanas no país. Em dezembro de 2001 o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação da Força Internacional de Assistência para Segurança para ajudar a manter a segurança no Afeganistão e ajudar a administração do presidente Hamid Karzai. A guerra de vinte anos entre o governo e o talebã atingiu o clímax com a ofensiva talebã em 2021 e a consequente queda de Cabul. As décadas de guerra fizeram do Afeganistão o país mais perigoso do mundo, incluindo o título de maior produtor de refugiados e requerentes de asilo. Enquanto a comunidade internacional está reconstruindo o Afeganistão dilacerado pela guerra, grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami estão ativamente envolvidos na insurgência talibã por todo o país, que inclui centenas de assassinatos e ataques suicidas. De acordo com a Organização das Nações Unidas, os insurgentes foram responsáveis por 75% das mortes de civis em 2010 e 80% em 2011.
Fonte: WikipediaComores | |
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Área do terreno | 2235km² |
Área do terreno + Zona marítima | |
População | 614000 |
Densidade da população | 274.7 / km² |
Comores, oficialmente União das Comores, é um país insular localizado no leste da África. O país está localizado em três das quatro ilhas principais do arquipélago de Comores, no Oceano Índico, localizado no extremo norte do canal de Moçambique na costa oriental da África. Seus vizinhos mais próximos são a Tanzânia a noroeste, Moçambique a oeste, as Seychelles a nordeste e a região francesa de Maiote a sudeste. Sua capital e maior cidade é Moroni, na Grande Comore. Com 1 862 km² (excluindo a ilha contestada de Maiote), Comores é o quarto menor país africano em área territorial. A população é estimada em 798 000 habitantes. Embora especule-se que o nome "Comores" se origine de povos árabes que teriam primeiro chegado às ilhas, o nome na verdade é oriundo da polinésia antiga, dos povos da Melanésia que se estabeleceram nas ilhas. O nome "Comores" foi tomado da antiga palavra polinésia "Chammoras", significando um de seus outros assentamentos. Estes habitantes tinham sua própria língua, que foi parcialmente influenciada pelos árabes que chegaram posteriormente. A União de Comores tem três línguas oficiais: comoriano, árabe e francês. Como uma nação formado em uma encruzilhada de diferentes civilizações, o arquipélago é conhecido por sua cultura e história diversificada. O arquipélago foi primeiramente habitado por falantes do idioma bantu que vieram da África Oriental, seguidos por imigrantes árabes e austronésios. Oficialmente, além de muitas ilhas pequenas, o país é composto por três grandes ilhas do arquipélago de Comores: Grande Comore (Ngazidja), Mohéli (Mwali) e Anjouan (Nzwani). A nação também reivindica a ilha de Maiote que, no entanto, nunca foi administrada pelo governo comorense. Em vez disso, Maiote continua a ser administrada pela França (atualmente como um departamento ultramarino), uma vez que foi a única ilha do arquipélago a votar contra a independência em 1974. A França, desde então, tem vetado no Conselho de Segurança das Nações Unidas resoluções que reafirmariam a soberania de Comores sobre a ilha. Além disso, Maiote tornou-se um departamento ultramarino e uma região da França em 2011, após um referendo popular aprovado por maioria esmagadora.Tornou-se parte do Império Colonial Francês no final do século XIX antes de se tornar independente em 1975. Desde que declarou a independência, o país sofreu mais de 20 golpes de Estado ou tentativas de golpe, com vários chefes de Estado assassinados. Juntamente com esta constante instabilidade política, a população das Comores vive com a pior desigualdade de renda de qualquer país, com um coeficiente de Gini acima de 60%, ao mesmo tempo em que possui um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do mundo. Em 2008, cerca de metade da população das Comores vivia abaixo da linha da pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia. A região insular francesa de Maiote, que é o território mais próspero no Canal de Moçambique, é o principal destino dos imigrantes ilegais comorenses que fogem do seu país. As Comores é um estado membro da União Africana, Francofonia, Organização para a Cooperação Islâmica, Liga Árabe (da qual é o estado mais meridional, sendo o único estado membro da Liga Árabe com um clima tropical e também inteiramente dentro do Hemisfério Sul) e a Comissão do Oceano Índico.
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